Diretor-executivo da Usuport, Paulo Villa, se posicionou de maneira contrária, afirmando que o projeto vai de encontro ao desenvolvimento da Bahia.
Publicado no site do USUPORT
Em audiência pública promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia para discutir os impactos da implantação do Monotrilho, projeto que substitui o trem do Subúrbio, em Salvador, o diretor-executivo da Usuport, Paulo Villa, se posicionou de maneira contrária, afirmando que o projeto vai de encontro ao desenvolvimento da Bahia.
“Esse projeto destrói o acesso ferroviário à capital do Estado e isola logisticamente o Porto de Salvador. Qualquer cidade no mundo deseja possuir uma ferrovia. Assim, em vez de promover a evolução das vias permanentes para o transporte ferroviário de cargas e passageiros, o monotrilho impõe retrocesso aos negócios da cadeia de serviços da logística, afastando os empregos e riquezas da cidade”, afirmou Villa.
Engenheiro civil, Villa criticou ainda o modelo escolhido para a região, que além do impacto negativo no transporte de cargas, exige investimentos que poderiam ser empregados em outras prioridades do Estado.
“O direcionamento de elevados valores de investimentos públicos para este projeto, sobrepõe outras prioridades do Estado que poderiam sanar necessidades básicas da população e alavancar empregos e competitividade à nossa economia”, finalizou.
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